sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Michel Temer - Uma Ponte Para o Fututo... e o Presente?

Um ser humano da pior espécie, um presidente melhor que a encomenda.

Digo desde já que espero que ele sofra as consequências dos crimes que cometeu agora a partir de janeiro. Porém hoje quero analisar o mandato Presidente Temer, não apenas do início do seu governo, mas desde o lançamento do programa do MDB : Uma ponte para o futuro"

Quem leu " Uma Ponte para o futuro", notou que após a impossibilidade de governabilidade por parte de Dilma Roussef, era inevitável que o vice ocuparia seu lugar, para tanto, era necessário apresentar um outro plano de governo, que fosse capaz de tirar o país da situação desastrosa que estava, tanto politicamente e principalmente economicamente. Vale lembrar, que o presidente Temer durante algum tempo foi contra ao impeachment, até mesmo por acreditar que o procedimento acabaria afastando toda a chapa, o que de fato não aconteceu.

A Ponte, nada mais era que uma visão mais ortodoxa da economia, em um cenário onde não seria possível aumentar impostos de maneira alguma, já que o cidadão estava sobrecarregado.

O Programa, propunha que para o Brasil voltar a crescer, era necessário que o governo tivesse um orçamento verdadeiro, sabendo de fato quanto ia gastar e que as despesas seriam adequadas a cada ano, não podendo superar o limite de gastos. E nisso, o governo foi eficaz através da amada e odiada "PEC do TETO".

Há quem goste, há quem deteste, mas, sobretudo, ela era necessária.

Uma ponte para o futuro significava, também, uma reforma da previdência, que já era deficitária naquela época e chegaria a níveis absurdos num futuro próximo, o que se mostrou VERDADEIRO (em 2015 o déficit era de 85 Bilhões e a expectativa de déficit 218 BILHÕES em 2018). O programa propunha uma idade mínima para a aposentadoria, de forma progressiva até chegar em 65 anos para os homens e 60 para as mulheres, uma vez que hoje é possível aposentadorias apenas por tempo de contribuição. Porém, por se tratar de um tema politicamente ruim, visto que ninguém quer perder ou reduzir direitos e após uma série de acusações de corrupção envolvendo o Presidente, não havia clima para aprovação da Reforma da Previdência.

Portanto, apesar de ser uma proposta necessária, de extrema importância para o país, o Governo não conseguiu apoio por causa de escândalos e a situação chegou no estado de calamidade que já era previsto.



quarta-feira, 18 de maio de 2016